
ABNT NBR 17225:2025 – A nova norma de acessibilidade digital no Brasil
A acessibilidade digital tem avançado globalmente, e o Brasil dá mais um passo significativo com a ABNT NBR 17225:2025, a norma que estabelece requisitos de acessibilidade para conteúdos e aplicações web. Baseada nas Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web — WCAG 2.2 (em inglês) do W3C, a norma busca garantir que sites e sistemas sejam acessíveis para todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência, necessidades temporárias ou limitações situacionais.
Mas como isso impacta o dia a dia de desenvolvedores, designers e gestores? Vamos explorar os principais pontos da norma e entender como isso transforma a construção de produtos digitais.
O que é a ABNT e qual seu papel?
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é o órgão responsável pela criação e padronização de normas técnicas no Brasil. Fundada em 1940, a ABNT atua em diversas áreas, incluindo engenharia, tecnologia, segurança, meio ambiente e acessibilidade.
Seu objetivo principal é garantir padronização e qualidade em produtos e serviços, facilitando a regulamentação e a adoção de boas práticas no mercado.
A ABNT não tem poder fiscalizador, mas suas normas podem ser adotadas como referência em leis e regulamentos governamentais, tornando-se obrigatórias em certos contextos.
O Que é a ABNT NBR 17225:2025?
A ABNT NBR 17225:2025 foi um trabalho de dois anos elaborado em um processo de colaboração de diversos especialistas, representando um avança ao cumprimento do artigo 63º da LBI. A norma define um conjunto de aproximadamente 150 requisitos e recomendações que visam eliminar barreiras no acesso a sites e aplicações web, tem como base os critérios da WCAG 2.2 e estabelece dois tipos de conformidade:
- Conformidade Regular: atendimento aos requisitos obrigatórios, garantindo alinhamento com os níveis A e AA da WCAG 2.2.
- Conformidade Plena: além dos requisitos, incorpora todas as recomendações da norma, proporcionando uma experiência mais inclusiva e de alta qualidade.
Dessa forma, a norma reforça a importância da acessibilidade digital em diversas frentes:
- Navegação totalmente acessível pelo teclado.
- Uso correto de cabeçalhos, links e elementos semânticos.
- Textos alternativos para imagens.
- Legendas e audiodescrição para vídeos.
- Contraste adequado entre texto e fundo.
- Tamanho de fonte e espaçamento adequado para boa leitura.
- Evitar animações excessivas e flashes que possam causar desconforto.
- Botões de tamanho adequado para facilitar a interação.
- Formulários acessíveis, com rótulos claros e mensagens de erro compreensíveis.
Seguir a norma não apenas contribui para um ambiente digital mais acessível, como também ajuda a evitar processos legais e tornar os produtos compatíveis com diretrizes internacionais.
Principais requisitos da norma
A seguir, apresento um panorama de cada área abordada pela norma.
Estrutura e semântica
O código HTML deve ser bem estruturado para permitir que tecnologias assistivas interpretem corretamente a página. Isso inclui:
- Cabeçalhos estruturados (
<h1>
a<h6>
):- O
<h1>
deve ser único por página, representando o título principal. - Os demais cabeçalhos devem manter uma hierarquia lógica (
<h2>
→<h3>
→<h4>
). - Nunca use cabeçalhos apenas para estilização.
- O
- Regiões semânticas (
<header>
,<nav>
,<main>
,<aside>
,<footer>
) devem estar corretamente implementadas para facilitar a navegação por leitores de tela (WCAG 1.3.1 – A). - Listas (
<ul>
,<ol>
,<dl>
) devem ser corretamente declaradas.- Itens de lista (
<li>
) nunca devem ficar soltos fora de uma<ul>
ou<ol>
. - Definições (
<dt>
,<dd>
) devem estar dentro de uma<dl>
.
- Itens de lista (
- Tabelas devem ser utilizadas apenas para dados estruturados e precisam incluir:
- Cabeçalhos de tabela (
<th>
) identificando colunas e linhas (WCAG 1.3.1 – A). - Atributos
scope="col"
ouscope="row"
para indicar a função das células<th>
. - Evitar tabelas de leiaute; se forem usadas, não devem ter atributos semânticos.
- Cabeçalhos de tabela (
Dica de implementação: Use landmarks para navegação eficiente.
Exemplo: <nav>
para menus, <main>
para conteúdo principal, <aside>
para conteúdos secundários.
Codificação e marcação semântica
A estrutura do código deve ser compatível com tecnologias assistivas e seguir as boas práticas de desenvolvimento acessível.
- Título da página (
<title>
) deve ser descritivo e refletir o conteúdo da página (WCAG 2.4.2 – A). - O idioma da página deve ser especificado (
lang="pt-br"
, no caso de páginas com conteúdo escrito em português do Brasil) para que leitores de tela utilizem a pronúncia correta (WCAG 3.1.1 – A). - Zoom do navegador não pode ser bloqueado e deve permitir ampliação de até 200% sem perda de conteúdo (WCAG 1.4.4 – AA).
- Mensagens de status devem ser anunciadas para leitores de tela sem exigir foco no elemento (WCAG 4.1.3 – AA).
- Elementos interativos devem ter um "nome acessível", garantindo compatibilidade com leitores de tela (WCAG 4.1.2 – A).
Dica de implementação: Para garantir que mensagens dinâmicas sejam lidas por leitores de tela, use ARIA live regions:
<div role="status" aria-live="polite">
Mensagem de erro: Preencha todos os campos obrigatórios.
</div>
Tamanho de fonte e espaçamento entre linhas
A norma segue as diretrizes da WCAG 2.2 e define requisitos mínimos para facilitar a leitura e garantir que o conteúdo seja ajustável conforme a necessidade do usuário.
Tamanho de fonte
- Texto padrão deve ser ajustável sem perda de funcionalidade: O usuário deve poder aumentar a fonte em até 200% sem prejudicar a experiência ou cortar conteúdo (WCAG 1.4.4 – AA).
- Texto em tamanho grande: O critério para definir um texto grande é:
- Pelo menos 18pt (24px) em fonte normal.
- Pelo menos 14pt (19px) em negrito.
Dica de implementação:
- Use unidades relativas (
rem
,em
,%
) em vez depx
para garantir escalabilidade do texto. - Evite definir tamanhos fixos de fonte em
px
no CSS.
Exemplo correto:
body {
font-size: 1rem; /* 16px padrão do navegador */
}
h1 {
font-size: 2rem; /* Escalável conforme a configuração do usuário */
}
Espaçamento entre linhas e parágrafos
- O espaçamento entre linhas (
line-height
) deve ser no mínimo de 1.5x o tamanho da fonte. - O espaçamento entre parágrafos deve ser pelo menos 2x o tamanho da fonte (WCAG 1.4.12 – AA).
- O espaçamento entre palavras e letras também deve ser ajustável:
- Espaçamento entre palavras ≥ 0.16x o tamanho da fonte.
- Espaçamento entre letras ≥ 0.12x o tamanho da fonte.
Dica de implementação: CSS para definir espaçamentos adequados:
p {
line-height: 1.5; /* Espaçamento entre linhas */
margin-bottom: 1em; /* Espaçamento entre parágrafos */
letter-spacing: 0.12em; /* Espaçamento entre letras */
word-spacing: 0.16em; /* Espaçamento entre palavras */
}
Isso melhora a legibilidade, especialmente para pessoas com dislexia e baixa visão.
Contraste e cores
Para garantir legibilidade, a norma exige um contraste mínimo entre o texto e o fundo:
- 4.5:1 para textos normais (WCAG 1.4.3 – AA).
- 3:1 para elementos gráficos importantes (WCAG 1.4.11 – AA).
- Não usar cores como único indicativo de erro ou estado (WCAG 1.4.1 – A).
Dica de implementação: Utilize ferramentas como Color Contrast Checker para testar a relação de contraste entre cores.
Interação por teclado
Usuários que não podem usar o mouse precisam ser capazes de navegar e operar todas as funcionalidades do site apenas com o teclado. Isso significa que:
- O indicador de foco deve ser visível: todos os elementos interativos devem exibir um contorno ou destaque ao serem selecionados via teclado (WCAG 2.4.13 – AA).
- Ordem de navegação previsível: fluxo de navegação pelo teclado deve ser lógico, seguindo a hierarquia da página sem pular elementos importantes (WCAG 2.4.3 – A).
- Evitar armadilhas de foco: nenhum elemento deve prender o usuário no foco, impedindo que ele continue navegando sem precisar usar o mouse (WCAG 2.1.2 – A).
- Atalhos de teclado:
- Não podem usar apenas uma tecla sem uma tecla modificadora (exemplo: apenas “S” para buscar pode conflitar com leitores de tela).
- Deve haver uma opção para desativar atalhos de teclado sem modificador (WCAG 2.1.4 – A).
Dica de implementação: use tabindex="0"
para incluir elementos na navegação por tabulação e evite tabindex
positivo, pois pode desordenar a sequência natural.
Links e navegação
A navegação e a interação com links devem ser previsíveis e fáceis de entender.
- Todos os links devem indicar claramente seu propósito com um texto descritivo (WCAG 2.4.4 – A).
- Evite usar “Clique aqui” como texto do link. O texto deve indicar o destino (exemplo: "Baixar Relatório em PDF").
- Links que abrem em nova aba/janela devem avisar o usuário (WCAG 3.2.5 – AAA).
- Links externos devem ser sinalizados para que o usuário saiba que será redirecionado para outro site.
- Menus de navegação devem ser consistentes em todas as páginas (WCAG 3.2.3 – AA).
Dica de implementação: Para avisar que um link abrirá em uma nova aba, utilize:
<a href="https://focoacessivel.com.br.com"
target="_blank"
rel="noopener"
aria-label="Abrir página em nova aba">
Abrir O Foco Acessível em uma nova aba 🔗
</a>
Formulários e entrada de dados
Os formulários precisam ser compreensíveis e operáveis por todos os usuários. Isso inclui:
- Todos os campos de formulário devem ter rótulos (
<label>
explicitamente associados ao<input>
) (WCAG 1.3.1 – A). - Campos obrigatórios devem ser identificados antes do envio, evitando que o usuário descubra o erro apenas ao submeter o formulário.
- Mensagens de erro devem ser descritivas e sugerir correções (WCAG 3.3.3 – AA).
- Evite depender apenas de cor para indicar campos com erro. Deve-se usar também ícones, mensagens de texto e
aria-describedby
. - Autenticação acessível:
- Se houver CAPTCHA, ele deve ter uma alternativa acessível, como um desafio auditivo ou matemático (WCAG 3.3.7 – A).
- Campos de senha devem permitir autenticação por métodos alternativos, como login social ou chaves de acesso.
Dica de implementação: Sempre associe um id
ao campo <input>
e um
<label for="email">E-mail</label>
<input type="email" id="email" name="email">
Imagens e multimídia
Conteúdos visuais devem ser acessíveis para usuários cegos ou com baixa visão.
- Imagens precisam de texto alternativo (
alt=""
) adequado:- Se for informativa, o texto alternativo deve descrever seu significado.
- Se for decorativa, o
alt
deve ser vazio (alt=""
). - Imagens complexas, como gráficos, precisam de uma descrição detalhada próxima à imagem.
- Vídeos devem ter legendas descritivas para usuários surdos (WCAG 1.2.2 – A).
- Audiodescrição obrigatória para vídeos com conteúdo visual importante (WCAG 1.2.5 – AA).
- Áudio não pode ser reproduzido automaticamente por mais de 3 segundos, a menos que haja um controle para pausá-lo (WCAG 1.4.2 – A).
Dica de implementação: Utilize a API track
do HTML5 para legendas em vídeos:
<video controls>
<source src="video.mp4" type="video/mp4">
<track src="legendas.vtt" kind="subtitles" srclang="pt-br" label="Português">
</video>
Uso de mídia sincronizada (áudio e vídeo ao vivo)
Conteúdos multimídia ao vivo também devem ser acessíveis.
- Legendas obrigatórias para transmissões ao vivo (WCAG 1.2.4 – AA).
- Transcrição obrigatória para áudios e vídeos gravados (WCAG 1.2.1 – A).
- Audiodescrição recomendada para vídeos com informações visuais importantes (WCAG 1.2.5 – AA).
Dica de implementação: Se você faz lives, pode usar serviços como YouTube Live Closed Captions para legendas automáticas.
Tempo e animações
- Usuários devem poder ajustar ou desativar limites de tempo (WCAG 2.2.1 – A).
- Flashes intermitentes não podem ultrapassar 3 piscadas por segundo para evitar gatilhos de epilepsia (WCAG 2.3.1 – A).
- Usuários devem poder pausar, interromper ou ocultar animações automáticas. (WCAG 2.2.2 – A)
Dica de implementação: Para evitar desconforto, reduza movimentos excessivos no design e sempre ofereça um botão de pausa para animações.
Tamanho e área de clique dos botões
A norma determina que os botões e elementos interativos sejam de tamanho adequado para facilitar o toque e o clique, especialmente em dispositivos móveis.
Tamanho mínimo de botões e elementos interativos
- O tamanho mínimo para elementos clicáveis é de 24px x 24px (WCAG 2.5.8 – AA).
- O recomendado para uma melhor experiência é 44px x 44px (WCAG 2.5.5 – AAA).
- Se o botão for menor que 44px, ele deve ter espaçamento externo suficiente para evitar toques acidentais.
Dica de implementação: Certifique-se de que botões tenham uma área de toque adequada, especialmente em dispositivos móveis:
button {
min-width: 44px;
min-height: 44px;
padding: 10px 16px;
}
Se um botão menor precisar ser usado, garanta um espaçamento ao redor:
button {
width: 24px;
height: 24px;
margin: 10px;
}
Isso evita que botões fiquem muito próximos, dificultando a interação para usuários com mobilidade reduzida.
Área de clique e espaçamento dos botões
- Botões devem ter uma área de clique grande o suficiente para evitar erros de toque.
- Não usar apenas ícones como botões, sem um rótulo acessível (
aria-label
outitle
). - O acionamento do botão não pode ocorrer apenas ao passar o mouse (
hover
), mas sim ao clicar ou pressionar Enter/Espaço no teclado.
Dica de implementação:
<button aria-label="Enviar formulário">📩</button>
Isso garante que leitores de tela anunciem corretamente a função do botão.
Autenticação e Segurança
Usuários devem conseguir se autenticar sem barreiras desnecessárias.
- Evitar testes de função cognitiva, como desafios baseados em memorização ou cálculos (WCAG 3.3.7 – A).
- CAPTCHAs devem ter alternativas acessíveis, como desafios auditivos ou perguntas simples.
- Autenticação sem exigência de lembrar senha: Opções como login por e-mail ou biometria devem estar disponíveis.
Dica de implementação: Se for necessário usar CAPTCHA, forneça alternativas como um código enviado por e-mail.
Desempenho funcional e adaptação para diferentes usuários
A experiência deve ser acessível para usuários com diferentes necessidades, incluindo:
- Navegação sem visão: Leitores de tela devem ser capazes de descrever todo o conteúdo.
- Navegação com visão limitada: O contraste e tamanho do texto devem ser ajustáveis.
- Navegação sem audição: Vídeos e áudios devem ter legendas ou transcrição.
- Navegação sem mobilidade nas mãos: Todo o site deve ser operável sem mouse.
- Navegação com cognição limitada: O design deve ser simples e intuitivo.
Dica de implementação: Teste o site usando apenas o teclado e um leitor de tela como o NVDA ou VoiceOver.
Por que essa norma é um marco importante?
A publicação da ABNT NBR 17225:2025 representa um avanço fundamental na acessibilidade digital no Brasil. Ela reforça a necessidade de pensar na diversidade dos usuários, desde pessoas com deficiência até aquelas com limitações temporárias ou situacionais.
Além disso, sua adoção favorece a inovação e a responsabilidade social das empresas, garantindo que mais pessoas tenham autonomia no uso de produtos digitais.
Para desenvolvedores, designers e gestores, essa norma não deve ser vista apenas como uma obrigação, mas como um guia para a criação de experiências mais inclusivas e eficientes.
Se você trabalha com tecnologia, está na hora de revisar seus projetos e garantir que eles estejam alinhados com essa nova norma. Afinal, acessibilidade não é um diferencial – é um direito.
Confira a fala do Reinaldo Ferraz, nosso convidado do nosso 5º episódio do podcast, sobre a norma.
O que acontece se um produto digital não seguir as diretrizes?
A falta de acessibilidade pode ter impactos negativos tanto para os usuários quanto para as empresas. Aqui estão algumas das principais consequências para produtos digitais que não se adequam às normas:
Violações legais e processos judiciais
No Brasil, a acessibilidade digital é um direito garantido por lei. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) – Lei nº 13.146/2015 exige que sites e sistemas digitais de empresas e órgãos públicos sejam acessíveis.
Se um produto digital não atender aos critérios de acessibilidade, ele pode estar em desacordo com a legislação, o que pode resultar em:
- Multas e penalidades impostas pelo governo.
- Ações judiciais individuais e coletivas movidas por usuários prejudicados.
- Termos de ajustamento de conduta (TACs) exigindo correções urgentes.
Empresas já enfrentaram processos milionários por falta de acessibilidade digital — tanto no Brasil quanto no exterior.
Exemplo real: Nos EUA, grandes corporações como Netflix, Domino’s Pizza e Target foram processadas por não garantirem acessibilidade em seus sites e aplicativos.
Exclusão de usuários e perda de clientes
A acessibilidade digital não beneficia apenas pessoas com deficiência, mas toda a população, incluindo idosos, pessoas com dificuldades temporárias (exemplo: um braço imobilizado) e aqueles que enfrentam barreiras situacionais (como acessar um site sob forte luz do sol).
Se um site ou aplicativo não for acessível, milhões de pessoas simplesmente não conseguirão usá-lo. Isso significa:
- Perda de clientes e receita.
- Aumento da taxa de rejeição no site (os usuários abandonam rapidamente).
- Impacto negativo na reputação da marca (empresas que não investem em inclusão são mal vistas pelo público).
Dado importante: No Brasil, cerca de 18,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência (IBGE, 2019). Ignorar a acessibilidade é excluir um mercado consumidor gigantesco.
Dificuldade em contratos com o setor público
Empresas que prestam serviços para órgãos governamentais precisam obrigatoriamente seguir normas de acessibilidade digital.
Se um produto digital não for acessível, ele pode ser desclassificado em licitações e perder oportunidades de contrato com o setor público.
Exemplo: Sistemas de e-gov, plataformas de pagamento digital e portais de serviços precisam cumprir exigências legais de acessibilidade.
Impacto no SEO e visibilidade online
Os mecanismos de busca, como Google, dão prioridade para sites acessíveis. Isso significa que páginas que não seguem diretrizes de acessibilidade podem ter ranqueamento inferior, tornando-se menos visíveis nos resultados de pesquisa.
SEO e acessibilidade digital andam juntos. Seguir as boas práticas da ABNT NBR 17225:2025 pode:
- Melhorar a indexação nos motores de busca.
- Aumentar o tempo de permanência dos usuários no site.
- Diminuir a taxa de rejeição.
Dica importante: Sites com cabeçalhos estruturados corretamente (<h1>
, <h2>
) e textos alternativos (alt=""
) para imagens têm maior chance de ranquear melhor no Google.
Conclusão
A ABNT NBR 17225:2025 estabelece padrões claros para garantir que todos possam navegar e interagir com conteúdos digitais sem barreiras. Se você desenvolve produtos digitais, não ignore essa norma: sua implementação melhora a experiência do usuário, amplia seu público e evita problemas legais.
Se deseja aprofundar-se mais, recomendo ler a norma completa e começar a aplicá-la desde já. A acessibilidade digital é um caminho sem volta – e quanto mais cedo começarmos, melhor será para todos.
A acessibilidade digital não é apenas um diferencial competitivo — é um direito. Adotar a ABNT NBR 17225:2025 hoje significa não apenas cumprir normas, mas garantir que seu produto digital seja para todos.
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Esse texto não substitui o documento original ( norma-ABNT-17225-acessibilidade.pdf – 650kb, PDF), nele há muito mais detalhes. Além dessas recomendações, o documento apresenta um check-list para ajudar a guiar a construção das interfaces seguindo as recomendações propostas.
Abaixo, o vídeo do lançamento da ABNT NBR 17225:2025:
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